Esse trabalho eu fiz para a aula de projeto gráfico, do prof Roberto Marques (o cara!). A proposta era fazer uma capa de livro com fotografia tirada em sala. Mas eu preferi partir para um outro lado. O bacana é que eu achei que estava no caminho errado, quendo na verdade o Prof. gostou bastante do trabalho. Fiquei contente!
:)
Ai vai a pequena memória decritiva/defesa do trabalho:
MEMÓRIA DESCRITIVA
A construção desta capa fugiu, propositalmente, do normal. Tenho certeza que a maioria dos que participaram deste trabalho tratou o tema de maneira tradicional: uma pessoa triste na capa, olhar distante, fundo negro, como se a solidão não fosse também uma opção, ou mesmo uma escolha. Por que a solidão deve ser triste? Se isolar também é benéfico, como disse Jung, afirmando que seus colegas de escola o alienavam de si mesmo, e por isso ele ia se isolar em algum lugar para ficar com seus pensamentos.
Pensando nessas questões é que eu quis abordar a solidão sem esse peso da tristeza, e tratá-la com suavidade, beirando o humor. E é por isso que eu abandonei a fotografia e parti para a ilustração pura e simples. E, também para fugir daquela composição linear de algo sozinho para retratar a solidão.
Num primeiro momento, pensei em retratar uma cidade e mostrar a solidão de um personagem nessa cidade. Mas repensando a questão da simplicidade gráfica, resolvi simplificar ao máximo a forma vertical dos prédios e resumi-los apenas a pequenas janelas que mostrariam, em cada uma delas, uma situação diferente.
Cada uma dessas janelas mostraria dois personagens interagindo entre si, mas em uma dessas janelas um personagem está sozinho. Isso demonstra a idéia original de retratar a solidão em um conjunto de situações, assim como na vida, na qual mesmo junto a outras pessoas, por vezes nos vemos sozinhos.
A construção desta capa fugiu, propositalmente, do normal. Tenho certeza que a maioria dos que participaram deste trabalho tratou o tema de maneira tradicional: uma pessoa triste na capa, olhar distante, fundo negro, como se a solidão não fosse também uma opção, ou mesmo uma escolha. Por que a solidão deve ser triste? Se isolar também é benéfico, como disse Jung, afirmando que seus colegas de escola o alienavam de si mesmo, e por isso ele ia se isolar em algum lugar para ficar com seus pensamentos.
Pensando nessas questões é que eu quis abordar a solidão sem esse peso da tristeza, e tratá-la com suavidade, beirando o humor. E é por isso que eu abandonei a fotografia e parti para a ilustração pura e simples. E, também para fugir daquela composição linear de algo sozinho para retratar a solidão.
Num primeiro momento, pensei em retratar uma cidade e mostrar a solidão de um personagem nessa cidade. Mas repensando a questão da simplicidade gráfica, resolvi simplificar ao máximo a forma vertical dos prédios e resumi-los apenas a pequenas janelas que mostrariam, em cada uma delas, uma situação diferente.
Cada uma dessas janelas mostraria dois personagens interagindo entre si, mas em uma dessas janelas um personagem está sozinho. Isso demonstra a idéia original de retratar a solidão em um conjunto de situações, assim como na vida, na qual mesmo junto a outras pessoas, por vezes nos vemos sozinhos.
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